Indefinições
Indefinições Exame Invest 31/10/2024
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Indefinições Exame Invest 31/10/2024
Inserção externa e desenvolvimento foi um texto (veja os gráficos 1, 2 e 3) escrito em 16.06.1996 e que foi distribuido como recomendação de leitura pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que o descreveu como um documento interno da equipe econômica. O texto teve ampla repercussão a acabou posteriormente publicado na publicado em Revista de Economia Política 18 (3) julho-setembro de 1998 e como capítulo 1 em O Desafio Brasileiro: ensaios sobre desenvolvimento, moeda e globalização. São Paulo: Editora 34, 1999. A tese central do documento era simples e profunda: “Com o tempo, o ataque aos "fundamentos" deixou de ser apenas um esforço restrito ao equilíbrio fiscal e incorporou diversos outros temas associados à remoção de constrangimentos ao crescimento. A medida que os fundamentos fiscais e monetários vão se consolidando é natural que a agenda da estabilização se confunda com a agenda do desenvolvimento, e numa quadra onde este terá de ter lugar em contornos bastante diversos daqueles do passado recente.”
O texto feriu um nervo sensível, tantos foram os debates, resenhas, artigos, movimentando algumas das melhores mentes do país e algumas das mais confusas e zangadas. Dentre os economistas que escreveram, ou se envolveram em debates sobre o texto, destacam-se, entre outros, Roberto Campos, André Lara Rezende, Álvaro Zini, João Sayad, José Eli da Veiga, Paulo Guedes, Otávio de Barros, Aloisio Araujo, Leda Paulani, além do almirante Mário Cesar Flores e uma longa matéria de capa da revista Carta Capital trazendo debate entre trazendo um debate sobre o artigo entre Luiz Gonzaga Belluzzo, Eduardo Gianetti e Paulo Rabelo de Castro.
Dentre os jornalistas também escreveram comentários so...
Veja o livro de Guilherme Fiúza 3000 dias no bunker, um plano na cabeça e um país na mão, pela Editora Record. Veja as matérias de Luciana Rodrigues para O Globo (05.02.2006) Bill Clinton e Tony Blair seguram Malan, Duelos no mercado e apoio internacional e Tudo mudou e está no mesmo lugar. Veja a matéria de Margareth Boarini, No bunker, em busca de credibilidade, para o Valor Econômico – 09.03.2006. Veja, sobre o livro, a matéria A guerra da moeda, Livro revela detalhes inéditos do Plano Real e expõe os dramas de seus principais combatentes, por Leonardo Attuch, para a Istoé Dinheiro (06.02.2006. Veja também o artigo de Roberto Pompeu de Toledo Lições de Brasil: Um livro que reconstitui o Plano Real, conta casos de valor permanente sobre como funciona o poder no país para a Veja (26.04.06). Veja a entrevista do autor para Graziela Salomão da revista Época Um projeto para vinte anos, jornalista mostra a cúpula econômica do governo que conseguiu sobreviver intacta ao final dos dois governos de FHC e estabilizou a moeda brasileira. Veja a resenha escrita por Paulo Roberto Almeida O Bunker voador (10.12.2006). Veja também o Esclarecimento sobre o livro “3000 dias no bunker”, escrito pelo próprio autor, Guilherme Fiúza, em seu blog em 24.01.07.
O filme baseado no livro, na verdade, tem outra (sua própria) leitura sobre o Plano Real, que não é bem a do livro. O resultado de um roteiro muito distante do livro do Fiuza e da vida real: Uma espécie de fábula.
Diretor e elenco foram excelentes.
Em Dois episódios de valorização cambial, uma comparação, para a Conjuntura Econômica v. 60, n. 12, de junho de 2006, argumenta-se que valorização cambial não é propriamente uma escolha, e que o governo Lula parece fazer o mesmo que combatia. Em razão da valorização da taxa de câmbio ocorrida desde o final de 2002 até hoje (abril de 2006), o câmbio real caiu bem abaixo de onde estava quando o BC saiu do regime de bandas para o regime de flutuação em janeiro de 1999. Algumas análises sobre o novo episódio de “moeda forte” trazem novas perspectivas para o episódio anterior. A propósito de comparações estapafúrdias entre o governo FHC e o de Lula, ver texto imperdível de Marcelo de Paiva Abreu Lula e o barão de Munchausen (OESP, 08.05.2006). Ver Dois episódios de valorização cambial de Antônio Barros de Castro e Francisco Eduardo Pires de Souza (FSP, 29.03.06). Sobre “Dutch Disease”, ver Câmbio, reservas e "doença holandesa” de Affonso Celso Pastore e Maria Cristina Pinotti (Valor Econômico, 30.01.06) e também Ainda a "Dutch Disease" de Luiz Carlos Mendonça de Barros (FSP, 07.04.06). Veja a Carta do IBRE, da revista Conjuntura Econômica (novembro de 2006), Câmbio “valorizado”: uma nova realidade. Duas visões críticas sobre a tese segundo a qual a abundância cambial deve ser combatida com o crescimento das importações: Opções para a sangria de dólares de Luiz Carlos Mendonça de Barros (FSP, 25.08.06) e Julio Gomes de Almeida Uma reforma inoportuna (FSP, 08.03.06). Veja o artigo de Benedicto F. Moreira para o Valor Por que exportadores pedem a desvalorização cambial. Veja o artigo de Mailson da Nóbrega Por uma nova abertura unilateral (OESP, 20.08.06) e também Leia mais